O canto dos helenos: poesia e performance
DOI:
https://doi.org/10.14195/2176-6436_25_12Palavras-chave:
Gênese, Gêneros literários, Literatura grega, Antiguidade, Poesia, Canto, Poesia épica, Poesia lírica, Poesia dramáticaResumo
O presente estudo propõe uma breve reflexão sobre a gênese dos gêneros literários na Grécia Antiga. Pretendese aqui, em primeiro lugar, tirar-nos dessa “zona de conforto” quando falamos em “literatura grega” na antiguidade, pelo menos do período de Homero até o século V a. C., momento em que, de fato, a escrita consolida-se não só no continente, mas se espalha mais além, alcançando a península itálica e gerando o que hoje temos como alfabeto romano. Para tanto, examinamos alguns termos que nos parecem tão claros e que designavam outros fazeres, tais como poesia, poema, entre outros. Examinamos também questões relativas às poesias épica, lírica e dramática.
Downloads
Referências
ARISTOTE. La poétique. Le texte grec avec une traduction et des notes de lecture par Roselyne Dupont-Roc, Jean Lallot; préface de Tzvetan Todorov. Paris: Editions du Seuil, 1980.
BAKER, Andrew. The Music of th Muses. Dramaturgia em Cena: Tradições e Ruptura, Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UNB, Brasília, v. 9, n. 2, p. 11-19, 2010.
BOWRA, C. M. Pindar. Oxford: Clarendon Press, 1971.
BUDELMANN, Felix (Ed.). The Cambridge Companion to Greek Lyric). Cambridge: Cambridge University Press, 2009.
CHANCELOR, Gary. Le didascalie nel texto. In: MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro greco nell’ età di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994. p. 127-146.
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989.
CORRÊA, Paula da Cunha. Armas e Barões. A guerra na lírica de Arquíloco. São Paulo: EDUNESP, 1998.
CROTTY, Kevin. Song and Action. The Victory Odes of Pindar. Baltimore: John Hopkins University Press, 1982.
DAVID, A. P. The Dance of the Muses. Choral Theory and Ancient Greek Poetics. Oxford: Oxford University Press, 2006.
DELCOURT, Marie. L’ oracle de Delphes. Paris: Payot, 1981.
DUCHEMIN, Jacqueline. Pindare: poète et prophète. Paris: Belles Lettres, 1955.
EASTERLING, P. E.; KNOX, B. M. W. (Ed.). The Cambrige History of Classical Literature. Cambridge: Cambrige University Press, 2008. v. I: Greek Literature.
GENTILI, Bruno. Poetry and Its Public in Ancient Greece. From Homer to the Fifth Century. Trad. Inglesa de A. Thomas Cole. Baltimore; London: The Johns Hopkins University Press, 1988.
HESÍODO. Teogonia. A origem dos deuses. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1991.
HOMERI. Opera. Ed. David B. Monro et Thomas W. Allen. Oxford: Clarendon Press, 1930. v. 1.
JESUS, Carlos A. Martins de. A flauta e a lira: estudos sobre poesia grega e papirologia. Portugal: Edições Fluir Perene, 2008. Disponível em: http://www.fluirperene.com/biblioteca.html.
JONES, John. On Aristotle and Greek Tragedy. London: Chatto & Windus, 1962.
KIRK, G. S. Homer. The poet and the oral tradition. In: EASTERLING, P. E.; KNOX, B. M. W. (Ed.). The Cambrige History of Classical Literature. Cambridge: Cambrige University Press, 2008. v. I: Greek Literature, p. 42-51.
KRAUSZ, Luis S. As Musas. Poesia e divindade na Grécia arcaica. São Paulo: Edusp, 2007.
LYRA, Pedro. Conceito de poesia. São Paulo: Ática, 1986.
MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro nell’ etá di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994.
MOTA, Marcus. Nos passos de Homero: performance como argumento na Antiguidade. Dramaturgia em Cena: Tradições e Ruptura, Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UNB, Brasília, v. 9, n. 2, p. 21-56, 2010.
PARRY, Milman. L’épithète traditionnelle dans Homère; :essai sur un problème de style homérique. Paris: Belles Lettres, 1928.
PAZ, Octavio. O arco e a lira. 2. ed. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
PICKARD-CAMBRIDGE, Sir Athur. The Dramatic Festivals of Athens. 2. ed. Oxford: Clarendon Press, 1969.
SEGAL, Charles. La musique du Sphinx. Poésie et structure dans la tragédie grecque. Paris: Ed. La Découverte, 1987.
SEGAL, Charles. Veritá, tragedia e scrittura. In: MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro nell’ etá di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994.
SNELL, Bruno. The Discovery of the Mind in Greek Philosophy and Literature. New York: Dover Publications, 1986.
TAPLIN, Oliver. Greek Tragedy in Action. London: Methuen & Co., 1978. [Reedição de 1985].
TAPLIN, Oliver. The Stagecraft of Aeschylus. The Dramatic Use of the Exits and Entrances in Greek Tragedy. Oxford: Clarendon Press, 1977.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Trad. Haiganuch Sarian. São Paulo: Difel; Edusp, 1973.
VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Duas Cidades, 1977.
VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga I e II. São Paulo: Perspectiva, 1991.
WEBSTER, T. B. L. Greek Theatre Production. 2. ed. London: Methuen, 1970.
WEST, M. L. Ancient Greek Music. Oxford: Clarendon Press, 1992.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.