Artes, perenidade, novidade e memória sob Augusto
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v33i2.949Palavras-chave:
Perenidade, novidade, simulacrum, poesia augustana, culto imperial.Resumo
Este artigo opera a relação entre a arte plástica produzida, a partir do culto imperial de Otávio Augusto, e as tópicas da perenidade e da novidade observadas pela poesia augustana. Essa arte plástica, que era útil ao serviço de Augusto, opera imortalidade e memória do princeps. A poesia não só reverbera a poesia grega antiga e helenística como também é dependente daquela produzida pelos poetae noui. O novo estilo plástico, por sua vez, distancia-se da arte plástica republicana e aproxima-se daquela produzida na Grécia clássica e helenística. O trabalho também se ocupa da compreensão de como a imagem do poeta, agente de sua arte, interage com a figura imortal de Augusto, agente da imortalidade da urbs, de sua arquitetura e de seus lugares sagrados.
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