O drama satírico Ônfale, de Íon de Quios, parte 1
apresentação, mito e tradução
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v34i2.910Palavras-chave:
drama satírico, Íon de Quios, teatro grego, Héracles, Ônfale, transvestismoResumo
O drama satírico Ônfale, de Íon de Quios (c. 484-422 a.C.), é uma das poucas representações dramáticas gregas do mítico relacionamento amoroso de Héracles com a rainha lídia Ônfale. Esta publicação contém um sumário das fontes escritas e iconográficas do mito, sua influência no drama antigo, a tradução portuguesa dos 19 fragmentos de Ônfale (dois deles podem ser parte de antigo argumento do drama satírico) e uma reconstrução conjetural do drama.
Downloads
Referências
ABREVIATURAS BIBLIOGRÁFICAS
Atenas Atenas, Museu Arqueológico Nacional
Berlim Berlim, Coleção de Antiguidades (Museu Antigo e Museu de
Pérgamo)
Bl. BLUMENTHAL, Albrecht von. Ion von Chios, die Reste seiner
Werke. Stuttgart / Berlin: Kohlhammer, 1939.
Cipolla CIPOLLA, Paolo. Ione di Chio. In CIPOLLA, Paolo, Poeti minori
del dramma satiresco, Amsterdam, Adolf M. Hakkert, 2003,
p. 106-38.
Collard COLLARD, Christopher. Major Fragments of Greek satyric
drama. In O’SULLIVAN, Patrick; _______________,
Euripides Cyclops and Major Fragments of Greek Satyric
Drama. Oxford: Oxbow Books, 2013, p. 227-514.
Jennings JENNINGS, Victoria; KATSAROS, Andrea (ed.). The World of Ion
of Chios. Leiden / Boston: Brill, 2007.
KPS PECHSTEIN, Nikolaus; KRUMEICH, Ralph. Omphale. In
KRUMEICH, Ralf; PECHSTEIN, Nikolaus; SEIDENSTICKER,
Bernd (ed.). Das griechische Satyrspiel. Darmstadt:
Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1999, p. 479-90.
L LEURINI, Aloisius (Luigi). Ionis Chii testimonia et fragmenta, 2ª
ed. Amsterdam: A.M. Hakkert, 2000.
LIMC Lexicon Iconographicum Mythologiae Classicae, 9 v. duplos.
Zurich / Munich / Düsseldorf: Artemis & Winkler, 1981-1999,
suppl. 2009.
Londres Londres, Museu Britânico
Malibu Malibu, Museu J. Paul Getty
Nápoles Nápoles, Museu Arqueológico Nacional
Paris Paris, Museu do Louvre
TrGF 1, 2, 3, 4, 5a-b SNELL, Bruno; KANNICHT, Richard; RADT,
Stephan. Tragicorum graecorum fragmenta, v. 1-5 (1,
didascaliae et tragici minores; 2, adespota; 3, Aeschylus; 4,
Sophocles; 5a-b, Euripides. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht,
-2007.
REFERÊNCIAS
AMENT, Ernest. J. Aspects of androgyny in Classical Greece. In DEFOREST, Mary (ed.), Woman's power, man's game: essays on Classical Antiquity in honor of Joy K. King. Wauconda IL: Bolchazy-Carducci, 1993, p. 1-31.
BOARDMAN, John. Omphale. LIMC, vol 7.1:45-50, 1994.
BROMMER, Frank. Herakles und Theseus auf Vasen in Malibu. In Greek Vases in the J. Paul Getty Museum, v. 2. Malibu: The J. Paul Getty Museum, 1985, p. 183-228.
BULLOUGH, Vern L.; BULLOUGH, Bonnie. Cross dressing, sex, and gender. Philadelphia PA, University of Pennsylvania Press, 1993.
CYRINO, Monica Silveira. Heroes in d(u)ress: transvestism and power in the myths of Herakles and Achilles. Arethusa, Baltimore, v. 31, n. 2, 1998, p. 207-41.
DOVER, Kenneth. J. Ion of Chios: his place in the History of Greek Literature. In BOARDMAN, John; VAPHOPOULOU-RICHARDSON, C.E. (ed.), Chios: a conference at the homereion in Chios, 1984. Oxford: Clarendon Press, 1986, p. 27-37.
DUNN, “Jackie and Bob”. PompeiiinPictures. URL: pompeiiinpictures.com. Consulta: 10/07/2019.
EASTERLING, Pat. Looking for Omphale. In Jennings, p. 282-92.
EPPINGER, Alexandra. Hercules cinaedus? The effeminate hero in Christian polemic. In CAMPANILE, Domitilla; CARLÀ-UHINK, Filippo; FACELLA, Margherita (ed.): TransAntiquity: cross-dressing and transgender dynamics in the Ancient World. London / New York: Routledge, 2017, p. 202-14.
FOWLER, Robert L. Early greek mythography, v. 2: commentary. Oxford: Oxford University Press, 2013.
GANTZ, T. Early Greek Myth. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1993.
HEKSTER, Olivier. Hercules, Omphale, and Octavian’s ‘counter-propaganda’.
BABESCH, Leuven, v. 79, 2004, p. 159-66.
HUXLEY, George. Ion of Chios. Greek, Roman and Byzantine Studies, Durham NC, v. 6, 1965, p. 29-46.
JARCHO, Viktor N. Zu dem neuen Mimos-Fragment (P.Oxy. 53, 3700). Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik, Köln, v. 70, 1987, p. 32-34.
KALTSAS, Nikolaos. Sculpture in the National Archaeological Museum, Athens. Trad. David Hardy. Los Angeles: The J. Paul Getty Musesum, 2002.
LEE, Mireille M. Acheloös peplophoros. Hesperia, Athens, v. 75, 2006, p. 317-25.
LEITAO, David D. The Perils of Leukippos: initiatory transvestism and male gender ideology in the ekdusia at Phaistos. Classical Antiquity, Berkeley, v. 14, n. 1, 1995, p. 130-63.
LORAUX, Nicole. Herakles, the supermale and the feminine, trad. Robert Lamberton. In LORAUX, Nicole, The experiences of Tiresias - the feminine and the Greek man, trad. Paula Wissing. Princeton NJ: Princeton University Press, 1995 [1990, 1ª ed. do artigo], p. 116-39.
POWELL, Anton. Athens’ pretty face: anti-feminine rhetoric and fifth-century controversy over the Parthenon. In POWELL, Anton (ed.), The Greek World. London / New York: Routledge, 1995, p. 245-70.
RIBEIRO JR., Wilson A. A recepção das tragédias fragmentárias de Eurípides nos séculos V e IV a.C. Codex, Revista de Estudos Clássicos, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, 2018, p. 123-51.
SABETAI, Victoria. Looking at Athenian vases through the eyes of the Boeotians. In SCHMIDT, Stefan; STÄHLI, Adrian (ed.), Vasenbilder im Kulturtransfer. Munich: C.H. Beck 2012, p. 121-137.
SCHAUENBURG, Konrad. Herakles und Omphale. Köln: Rheinisches Museum für Philologie, v. 103, 1960, p. 57-76.
SCHMID, Wilhelm; STÄHLIN, Otto. Geschichte der griechischen Literatur, v. 2, p. 1. München: C.H. Beck, 1934.
SEAFORD, Richard. Euripides Bacchae. Warminster: Aris & Phillips, 1996.
SILK, M.S. Heracles and Greek Tragedy. Greece & Rome, Cambridge, v. 32, n. 1, 1985, p. 1-22.
SUHR, Elmer G. Herakles and Omphale. American Journal of Archaeology, Boston, v. 57, n. 4, 1953, p. 251-63.
WALKER, Henry J. Theseus and Athens. Oxford: Oxford University Press, 1995.
WEBSTER, Thomas B.L. Sophocles and Ion of Chios. Hermes, Stuttgart, v. 71, 1936, p. 263-74.
WEST, Martin L. Ion of Chios. Bulletin of the Institute of Classical Studies, London, v. 32, n. 1, 1985, p. 71-8.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Wilson Alves Ribeiro Jr.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.