Gandavo e os Clássicos: entre mimese e imitatio
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v0i0.831Palavras-chave:
imitatio, história, ficção, descobrimentos.Resumo
Este artigo apresenta uma relação entre a crônica dos descobrimentos no século XVI, e a tradução clássica, a partir da obra de Pero de Magalhães Gandavo. Seguindo o percurso da mimese, na cultura grega, e sua posterior redução a imitatio a partir da cultura romana e especialmente no século XVI, procura-se apreender as relações entre história e ficção e o papel do desejo como intérprete na compreensão européia da América.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. Arte Poética. São Paulo: Ediouro, [s/d.].
COSTA LIMA, Luiz. O Controle do Imaginário. São Paulo: Brasiliense, 1984.
EURIPEDES. Alceste-Andrômaca-Íon-As Bacantes. Lisboa; São Paulo: Verbo, 1973.
FREITAS, Marcus Vinicius de (Marcus Bacamarte). A Descoberta da Ficção: a crônica e o Brasil no século XVI. 1990. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte: 1990.
GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil- História da Província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.
IÑIGO, Emílio Lledó. El Concepto “Poiesis” en La Filosofia Griega. Madrid: Consejo Superior de Insvestigaciones Cientificas, 1961.
LE GOFF, Jacques. O Maravilhoso e o Quotidiano no Ocidente Medieval. Lisboa: Edições 70, 1985.
PLATÃO. República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Calouste GulbenKian, 1983.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.