Máscaras acústicas e dimensões sonoras do Teatro grego antigo
DOI:
https://doi.org/10.14195/2176-6436_25_9Palavras-chave:
Teatro grego antigo, Máscaras acústicas cênicas, Theatron, Propopon, CatarseResumo
É impossível imaginar o antigo teatro grego sem o recurso da máscara, seja na tragédia, comédia ou dramas satíricos. Todas as formas teatrais desenvolvidas em Atenas durante os séculos VI e V a.C foram formas de drama com máscaras. A máscara foi um elemento orgânico nessa forma nova chamada 'teatro' pois era o meio por excelência para
materialização do Outro, e participava na criação do espaço
de cena como lugar de diálogo entre o Eu e o Outro. Ainda,
a organicidade da máscara se revelava em sua conexão estreita entre a aparência da rosto e gritos lancinantes encontrados nos textos dramáticos e que ecoram na acústica dos teatro. A questão acústica estava presente em todos os aspectos do antigo teatro grego, e foi um modo de se intensi?car a participação da audiência por meio da ampliação de sua experiência acústico-visual e sinestésica.
Downloads
Referências
ALDRIDGE, David. Music Therapy Research and Practice in Medicine. London: Jessica Kingsley Edition, 1996.
ARISTOPHANES. The Frogs. London: Loeb Classical Library, 1950.
ARISTOTLE. Poetics.Translation Stephen Halliwell. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1995. (Loeb Classical Library, n. 199)
ARISTOTLE. Problems. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1982. (Loeb Classical Library)
ARISTOTLE. Rhetorics. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1983. (Loeb Classical Library)
BURKERT, W. Ancient Mystery Cults. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1987.
CANAC, F. L’acoustique des theatres antiques. Paris: Editions du Centre National de la Recherche Scientifique, 1967. p. 173-175.
CHARITONIDOU, Angeliki. Epidaurus To Iero tou Asklepiou kai to Mouseio. Athens: Kleio Editions, 1978.
COLE, Susan Guettel. Landscapes, Gender, and Ritual Space. Berkeley: University of California Press, 2004.
DAWKINS, R. M. The Sanctuary of Artemis Orthia at Sparta. Journal of Hellenic Studies, London, supp. n. 5, 1929.
ELSNER, Jas. Between mimesis and divine power: Visuality in the Graeco -Roman World. In: NELSON, Robert (Ed.). Visuality before and Beyond the Renaissance. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. p. 45-69.
ENTRALGO, P. Lain. The Therapy of the Word in Classical Antiquity. New Haven: Yale University Press, 1970.
FORBES-IRVING, P. M. C. Metamorphosis in Greek Myths. London: Clarendon Press, 1992.
FOSSUM, A. Harmony in the Theatre of Epidauros. American Journal of Archeology, v. 30, p. 70-74, 1926.
GERBER, Richard. Vibrational Medicine. New York: William Morrow Paperbacks, 2001.
GERKAN, Armin von; MÜLLER, Wolfgang. Das Theater von Epidauros. Stuttgart: Wiener Kohlhammer Verlag, 1961.
GOGOS, Savvas. To archaio theatro tou Dionysou. Athens: Militos Publications, 2000.
HERMANN, Ludimar; GAMGEE, Arthur. Elements of Human Physiology, BiblioBazaar, 2009.
HUNNINGHER, B. Acoustics and Acting in the Theatre of Dionysos Eleuthereus. Medelingen der Kon Nederl Academie van Wetenschapen. Deel, Amsterdam, v. 19, n. 9, 1956.
JEANMAIRE, H. Dionysos. Histoire du culte de Bacchus. Paris: Payot, 1951.
LANDELS, John. Music in Ancient Greece and Rome. United Kingdom: Taylor Francis, 2000.
LEPIK, W. Mathematical Planning of Ancient Theatres. Travaux de la Societé des Sciences et des Lettres de Wroclaw, Wroclaw, seria A, n. 22, 1949.
LORENDZATOS, Panagis. Homeric Lexicon. Kakoulidis: Editions Athens, 1989.
MAEKAWA, Z.; LORD, P. Environmental and Architectural Acoustics. London; New York: E & FN Spon, 1994.
MORETTI, L. Il regolamento degli Iobacchi Ateniensi. In: L’association dionysiaque dans les societés anciennes. Actes de la table ronde organisée par l'École Francaise de Rome. Paris: Éditions de Boccard, 1986. p. 247-254.
PARKE, H. W. Festivals of the Athenians. London: Thames and Hudson, 1977.
PLATO. Cratylus. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1988. (Loeb Classical Library)
PLUTARCH. Demosthenes. Cambridge, MA: Harvard University Press, p. 17-18, 1982. (Loeb Classical Library)
SABINE, W C. Collected Papers on Acoustics. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1923.
SHANKLAND, R. Acoustics of Greek Theatres. Physics Today, p. 30-35, Oct. 1973.
STAMATAKOS, I. Lexicon tis archeas ellhnikis glossis (Lexicon of Ancient Greek Language). Fenix: Editions Athens, 1972.
TAKEUTI, Mine; DIMITAR, D. Sasselov. Stellar Pulsation. Nonlinear Studies. Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 2001. (Astrophysics and Space Science Library, v. 257)
THEANDER, C. Ololygai und Ia. Ein Sprachanalytischen Beitrag zur Geschichte der Ägäisch – Hellenischen Kultur. Del i, v. xv, 1917. [ p. 94-160. Del ii, v. xx, 1921].
VERNANT, Jean-Pierre. Figures, idoles, masques. Paris: Julliard, 1990.
VITRUVIUS. The Tem Books on Architecture. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1914. chapter viii, On Acoustics.
VOVOLIS, Thanos. Prosopon. The acoustical mask in Greek tragedy and in Contemporary Theatre. Stockholm: Dramatiska Institutet, 2009.
WHEELER, Barbara L. Music Therapy Research. Barcelona: Barcelona Publishers, 2005.
WILES, David. Mask and Performance in Greek tragedy. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
WILES, David. Mask and Performance in Greek Tragedy. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. p. 237-260.
WILLE, Günther. Akroasis. Der akustische Sinnesbereich in der griechischen Literatur bis zum Ende der klassischen Zeit. Tübinger Phänomenologische Bibliothek. Tübingen: Attempto, 2001.
WINKLER, J. Nothing to do with Dionysos? Athenian Drama in its Social Context. Princeton: Princeton University Press, 1990.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.