O que era para ser ensaio sobre uma nova leitura da essência
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v0i0.815Resumo
Pretendemos no decorrer deste trabalho mostrar que a expressão – o que era para ser – traduz melhor que qualquer outra até aqui proposta, a expressão grega tò tí ên einai, fartamente empregada por Aristóteles em suas análises sobre o Ser. Para isso, examinaremos a tradução tradicional desta expressão por essência e as críticas a ela feitas por alguns autores contemporâneos. Examinaremos a seguir algumas das alternativas de tradução propostas tentando apreender seu sentido. Por fim, mostraremos como pela nova tradução se espelha com clareza e precisão o sentido apontado pelos críticos, substituindo no próprio corpus aristotético o termo essência pela expressão proposta.
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