O que era para ser ensaio sobre uma nova leitura da essência

Autores

  • Maria do Carmo Bettencourt de Faria Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v0i0.815

Resumo

Pretendemos no decorrer deste trabalho mostrar que a expressão – o que era para ser – traduz melhor que qualquer outra até aqui proposta, a expressão grega tò tí ên einai, fartamente empregada por Aristóteles em suas análises sobre o Ser. Para isso, examinaremos a tradução tradicional desta expressão por essência e as críticas a ela feitas por alguns autores contemporâneos. Examinaremos a seguir algumas das alternativas de tradução propostas tentando apreender seu sentido. Por fim, mostraremos como pela nova tradução se espelha com clareza e precisão o sentido apontado pelos críticos, substituindo no próprio corpus aristotético o termo essência pela expressão proposta.

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Publicado

1992-12-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Faria, M. do C. B. de. (1992). O que era para ser ensaio sobre uma nova leitura da essência. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 55-61. https://doi.org/10.24277/classica.v0i0.815