O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico
DOI:
https://doi.org/10.14195/2176-6436_26-1_5Palavras-chave:
Filosofia do trágico, Tragédia, Conceito, Ação dramática, FinitudeResumo
O presente trabalho esforça-se por analisar e compreender a busca de uma inteligibilidade da tragédia ensaiada pela filosofia do trágico. Entre as dificuldades nesse percurso sobressaem as ligadas à elaboração do conceito de trágico, seja por se haver banalizado a ideia de tragédia, seja pela homogeneidade e fechamento peculiar ao conceito e às definições, assim revelando-se insuficiente para tocar os múltiplos planos de abertura de uma obra de arte. Por vezes semelhante especulação filosófica avizinhou-se de uma investigação pouco trágica do problema do trágico. Uma ideia fecunda e consistente de Peter Szondi concerne à afirmação do trágico enquanto ação dramática, e não uma essência abstrata. Não existe em si, mas enquanto cena. No limite, trata-se de prover meios para uma tragicidade do ato mesmo de ler.Downloads
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