Dido y Eneas en el "Quijote" de 1615
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v4i4.585Palavras-chave:
Cervantes, Dom Quixote, Virgílio, Eneida, Dido e Eneias, literatura comparada.Resumo
Ainda que o conhecimento, por parte de Cervantes, das versões da Eneida do século de ouro espanhol seja algo comumente creditado pela crítica, não têm havido estudos que avaliem adequadamente a índole de tal reelaboração. Neste artigo centrar-nos-emos na paródia dos amores de Dido e Eneias, que Cervantes realiza, na segunda parte de sua obra, através das personagens Altisidora e Dom Quixote. Estruturada ao longo de três momentos-chave e encadeada ao tratamento de outros dois mitos clássicos - o de Teseu e Ariadne e o de Orfeu e Eurídice - esta análise pretende uma releitura que leve em conta o valor da obra virgiliana na conformação deste romance.
Downloads
Referências
BOLGAR, R. R. The classical heritage and its beneficiaries from the carolingian age to the end of the renaissance. Harper Torchbooks, The Academy Library, 1964.
CATULLE. Poesies. Trad. de Georges Lafaye. Paris: Les Belles Letres, 9 ed. rev., 1974.
GUILLOU-VARGA, Suzanne. Mythes, mythographies et poési lyrique au siècle d'or espagnol. Paris-Lille: Université de Lille III/ Difusion Didier Érudition, 1986.
HORSFALL, Nicholas. Some problems in the Aeneas legend. Classical Quarterly, Oxford, v. 24, n. 2, p. 372-90,. 1979.
LABANDEIRA, Amancio. Estatuto y función de dos personajes mitológicos: Dido y Eneas en la literatura española del Siglo de Oro. Le personnage dans la littérature du siècle d'or: statut et fonction. Paris: Recherches sur les civilisations, 1984.
MARASSO, Arturo. Cervantes. La invención del "Quijote". Buenos Aires: Biblioteca Nueva, Colección Academus, s.d.
MONER, Michel. Cervantes: Deux thèmes majeurs (l'amour - les armes - les lettres). Paris: France lbérie Recherche, 1986.
OVIDIO. Heroidas. Introducción, versión rítmica y notas de Tarsicio Herreza Zapien. Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Mexicana. Mexico: UNAM, 1979.
PARKER, Alexander. E1 concepto de verdad en el Quijote. Revista de Filología Española, t 32. p. 287-305, 1948.
POZUELO, José María. La recepción de Virgilio en la teoría literaria española del siglo XVI. Actas del I Simposio Virgiliano conmemorativo del bimilenario de la muerte de Virgilio. Universidad de Murcia.
PREDMORE, Richard L. An Index to Don Quijote. Including proper names and notable matters. New Brunswick: Rutgers University Press, 1938.
SALAZAR, A. Música, instrumentos y danzas en las obras de Cervantes. Nueva Revista de Filología Hispánica, v. 2, p. 161, 1948.
SCHLESSINGER, Alfred Cary. Identification of parodies in Aristophanes. American Journal of Philologv, Baltimore, v. 58, n. 3, 1937.
SULIVAN, Francis A. The spiritual itinerary of Virgil's Aeneas. American Journal of Philology, Baltimore, v. 80, n. 2, 1959, p. 150 61.
VILA, Juan Diego. Parodia cervantina del mito de Orfeo. Actas II Congresso Argentino de Hispanistas. Mendoza: Universidad Nacional de Cuyo/Asociación Argentina de Hispanistas, 1989, t. 11, p. 291-307.
VILA, Juan Diego. Don Quijote e Teseo en el laberinto ducal. Actas II Coloquio Internacional de Cervantistas (nov. 1989). En prensa.
VIRGILIO MARON. Eneida. Introducción, versión rítmica y notas de Rubén Bonifaz. Bibliotheca Scriptorum Graecorum Latinarum Mexicana México: UNAM, 1972.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.