Oralidad y escritura en la lirica griega arcaica: el ejemplo de Píndaro
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v11i11/12.457Palavras-chave:
Poesia de Píndaro, epinícias, coro, performance.Resumo
Neste artigo focaliza-se o estudo da poesia de Píndaro, a partir das recentes abordagens hermenêuticas que consideram a cultura oral da Grécia arcaica como um fator decisivo para a interpretação da poesia arcaica. O crítico status quaestionis é revisado, especialmente em relação ao problema da elocução em primeira pessoa nas epinícias, como também a sua atribuição ao coro ou ao poeta, o que leva a recente discussão sobre a intervenção regular dos coros na performance. A hipótese de uma performance só parece estar relacionada com um grau de conhecimento e o uso da escrita no âmbito da composição. Algumas marcas textuais nas odes de Píndaro que indicam escrita são analisadas e confrontadas com sua estrutura. Este estudo procura dar uma contribuição a recente questão do caráter coral das epinícias.
Downloads
Referências
BUNDY, E. L. Srudia Pindarica I & II. Berkeley; Los Angeles: University of California Press, 1962.
BURNETT, Anne. Performing Pindar’s odes. CP, v. 84, p. 283-293, 1989.
DAVIES, M. Monody, chora1 lyric, and the tyranny of the handbook. CQ, v. 38, p. 52-64, 1988.
DRACHMANN, A. B. Scholia vetera in Pindari carmina. Lipsiae: Teubner, I 1903; II 1910, III 1927.
FITZGERALD, William. Agonistic poerry. Berkeley and Los Angeles: Univ.of California Press, 1987.
GENTILI, Bruno. Poesia e pubblico nella Grecia Antica. Bari: Laterza, 1984.
HEATH, Malcolm. The Origins of modem Pindaric criticism. JHS, v.106, p. 85-98, 1986.
HEATH, Malcolm. Receiving the kômos: the context and performance of epinician. AJP, v. 109, p. 180-195, 1988.
HOLOKA, J. P. Homer, Oral Poetry Theory, and Comparative Literature: Major Trends and Controversies in 20th Century Criticism. In: LATACZ, J. (Ed.). Zweihundert Jahre Homer-Forschung. Stuttgart und Leipzig, 1991. 456-481.
LATACZ, J. (Ed.) Zweihundert Jahre Homer-Forschung. Colloquium Rauricum Band 2. Stuttgart und Leipzig: Teubner, 1991.
LEFKOWITZ, Mary R. The influential fictions in the scholia to Pindar's Pythian 8. Classical Philology, v. 70, p. 173-185, 1975.
LEFKOWITZ, Mary R. The vicrory ode. An Introduction. New Jersey: Park Ridge, 1976.
LEFKOWITZ, Mary R. Autobiographical fiction in Pindar. HSCP, v. 84, p. 29-49, 1980.
LEFKOWITZ, Mary R. The lives of the Greekpoets. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1981.
LEFKOWITZ, Mary R. Who sang Pindar’s Victory Odes?AJP, v. 109, p. 1-11, 1988.
LLOYD-JONES, H. Pindar. In: Greek epic, lyric and tragedy. The academic papers of Sir Hugh LLoyd-Jones. Oxford: Clarendon Press, 1990. p. 57-79.
LORD, A. B. The singer of tales. Cambridge: Cambridge-Mass, 1960.
MILLER, A. M. Pindaric mimesis: The associative mode. CJ, v. 89, p. 21-53, 1993.
MOST, Glenn. The measures of praise. Structure andfunction in Pindar’s second Pythian and sevenrh Nemean Odes. Göttingen: Hypomnemata 83, Vandenheck-Ruprecht, 1985.
NAGY, G. Pindar’s Homer: The lyric possession of an epic past. Baltimore and London: The Johns Hopkins University Press, 1990.
ONG, W. J. Orality and literacy. The technologizing of the word. London: Methuen, 1982. [Version en español, Mexico, FCE, 1987].
PARRY, Milman. The making of the homeric verse. The Collected Papers of Milman Parry. Oxford: Ed. Adam Pany, 1971.
SCODEL, Ruth. Self-correction, spontaneity, and orality in archaic poetry. In: WORTHINGTON, Ian (Ed.). Voice into text. orality & literacy in ancient Greece. Leiden: Brill, 1996. p. 59-79.
SLATER, W. J. Pindar’s house. GRBS, v.12, p. 141-152, 1971.
SLATER, W. J. Doubts about pindaric interpretation. Cj, v. 72, p. 193-208, 1977.
THOMAS, Rosalind. Literacy and orality in ancient Greece. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.
WEST, M. L. Stesichorus. CQ, v. 21, p. 302-314, 1971.
WILSON, Penelope. Pindar and his reputation in Antiquity. Proceedings of the Cambridge Philological Society, 26, p. 97-114, 1980.
WORTHINGTON, Ian (Ed.). Voice into text. orality & literacy in ancient Greece. Leiden: Brill, 1996.
YOUNG, David C. Pindaric Criticism. In: CALDER, W. M.; STERN, J. (Ed.). Pindaros und Bakchylides. Wege der Forschung. Darmstadt, 1970. p. 1-95.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.