O sistema alexandrino e o sistema epicurista na filosofia da história do jovem Marx

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v30i1.359

Palavras-chave:

Filosofia, democracia, Antiguidade, Marx, Hegel.

Resumo

Nos Cadernos preparatórios de sua Tese de Doutorado intitulada Diferença entre as filosofias de Demócrito e Epicuro, esboçados em 1839, Marx se contrapôs a um conteúdo teológico em Hegel através de uma crítica à tendência tradicional da filosofia em teologizar-se dada numa revisão do ocaso da filosofia grega em dois sistemas opostos. O primeiro teria sido o misticismo da filosofia alexandrina; o segundo, o atomismo epicurista que desenvolveu uma dialética peculiar. Sugerindo uma filosofia da história alternativa à de Hegel, Marx pretendia indicar que a democracia não sofreu ocaso na Grécia por conta do desenvolvimento da razão genuinamente filosófica, e sim por conta da vitória da razão filosófica tergiversada em teologia. Era preciso, neste sentido, resgatar a filosofia do sistema epicurista.

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Biografia do Autor

  • Júlia Lemos Vieira, Universidade Federal de Goiás
    Doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo, Pós-Doutoranda (PNPD-CAPES) pela Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás (FAFIL - UFG). Área: Filosofia Política e Ética.

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Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Vieira, J. L. (2017). O sistema alexandrino e o sistema epicurista na filosofia da história do jovem Marx. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 30(1), 121-138. https://doi.org/10.24277/classica.v30i1.359