Augustine on Rhetoric and Dialectic in theory and practice

Autores

  • Therese Fuhrer Albert-Ludwigs-Universität Freiburg

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v19i1.107

Palavras-chave:

Agostinho, dialética aristotélica e estoicista, silogismos, filosofia e teologia, o problema do mal.

Resumo

Da retórica e dialética de Agostinho na teoria e na prática. Agostinho não era apenas um brilhante orador, como também um argumentador sofisticado e bem preparado, cujos argumentos revelam grande domínio das regras da lógica. Emprega tais regras nas discussões das questões fundamentais de filosofia e teologia. Enquanto em ambos os sistemas da lógica aristotélica e estoicista uma conclusão válida baseia-se em afirmações cuja veracidade deve ser atingida de uma forma complexa, Agostinho produz silogismos que se baseiam em verdades dogmáticas; geralmente a “piedade” é um critério importante na determinação da aceitabilidade de uma premissa. Mas, como ele demonstrou em sua refutação da posição cética em Contra Academicos, as doutrinas filosóficas também se baseiam em um sistema de axiomas: todas dependem da posição que assumem e cujos axiomata formam a base de sua argumentação e de seu silogismo. A Dialética por si só não é boa nem má. Um bom argumentador, em sentido cristão, precisa cuidar de eliminar as premissas falsas e escolher as verdadeiras, de forma que a solução correta seja demonstrada. Seguindo tais “regras”, Agostinho fornece — em termos de lógica — uma solução aceitável para o problema da teodicéia. A doutrina cristã ortodoxa, portanto, não deve temer a dialética, pois está baseada em um sistema de axiomas que é verdadeiro por definição.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

AYERS, R. H. Language, Logic, and Reason in the Chruch Fathers. Hildesheim; New York: Georg Olms Verlag, 1979. (Altertumswissenschaftliche Texte und Studien, 6)

BALIDO, G. Strutture logico-formali e analisi linguistiche di test Agostiniani. Roma: Institutum Patristicum Augustinianum, 1998.

BRACHTENDORF, J. The Decline of Dialectic in Augustine’s Early Dialogues. Studia Patristica, Leuven, v. XXXVIII, p. 25-30, 2001.

BUCHER, T. Zur formalen Logik bei Augustinus. Freiburger Zeitschrift für Philosophie und Theologie, v. 29, p. 3-45, 1982.

CATAPANO, G. Sull’utilità e il danno della dialettica per la teologia. La positzion di Agostino. Problemata, v. 1, p. 63-87, 2001.

DE VEER, A.C. Notes complémentaires 2-8: Bibliothèque augustinienne. Oeuvres de Saint Augustin, Paris, v. 31, p. 742-752, 1986.

FUHRER, T. Augustin “Contra Academicos” (vel “De Academicis”) Bücher 2 und 3. Einleitung und Kommentar, Patristische Texte und Studien, Berlin; New York, v. 46, p. 332-375, 1997.

LIENHARD, J.T. Augustine on Dialiectic: Defender and Defensive. Studia Patristica, Leuven, v. XXXIII, p. 162-166, 1997.

MALATESTA, M. St. Augustine’s Dialectic from the Modern Logic Standpoint. Logical Analysis of ‘Contra Academicos’ III, 10, 22-13, 2. Metalogicon, v. VIII, n. 2, p. 91-120, 1995.

MARROU, H.-I. Saint Augustin et la fin de la culture antique. Paris, 4 1958.

MARROU, H.-I. Augustinus und das Ende der antiken Bildung, übersetzt von L. Wirth-Poelchau & in Zusammenarbeit mit W. Geerlings, hrsg. von J. Götte. Paderborn; München; Wien; Zürich, 2 1995.

PÉPIN, J. Saint Augustin et la dialectique. Paris: Villanova, 1976.

PINBORG, J. Das Sprachdenken der Stoa und Augustins Dialektik. C&M, v. 23, p. 148-177, 1962.

PIZZOLATO, L.F. Capitoli di retorica Agostiniana. Roma, 1994. RUEF, H. Dialectica, dialecticus. Augustinus-Lexikon, v. 2, p. 407-413, 1996-2002.

WEISSENGRUBER, F. Augustins Wertung von Grammatik und Rhetorik im Traktat Contra Cresconium. Hermes, v. 105, p. 101-124, 1977.

Downloads

Publicado

2006-07-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Fuhrer, T. (2006). Augustine on Rhetoric and Dialectic in theory and practice. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 19(1), 99-114. https://doi.org/10.24277/classica.v19i1.107