Antropônimos descritivos na Ilíada
os nomes dos guerreiros menores
DOI:
https://doi.org/10.24277/classica.v36.2023.1054Palavras-chave:
Ilíada; Homero; guerreiros menores; onomástica grega.Resumo
Este artigo parte da premissa de que os nomes próprios em Homero são significativos, e que seu significado estaria relacionado ao seu portador ou ao contexto em que este aparece, descrevendo-o de alguma maneira. Assim, este trabalho busca estudar os possíveis significados dos nomes dos guerreiros menores da Ilíada – ou seja, guerreiros cuja participação no poema é mínima e sobre os quais poucas informações são fornecidas (ou mesmo nenhuma além do nome) –, a fim de comprovar que sua inclusão no poema não foi aleatória.
Downloads
Referências
APOLODORO. Biblioteca mitológica. Traducción de José Calderón Felices. Barcelona, [s.n.], 1985.
APOLODORO. Biblioteca mitológica. Traducción de Margarita Rodríguez de Sepúlveda. Madrid: Gredos, 1985.
AUTENRIETH, Georg. A Homeric dictionary. Translated by Robert P. Keep. New York: Harper & Brothers, 1895.
BAILLY, Anatole. Dictionnaire grec-français. Paris: Hachette, 1950.
BEEKES, Robert. Etymological dictionary of Greek. Leiden: Brill, 2010. 2 v.
BENVENISTE, Émile. Noms d’agent et nomes d’action en indo-européen. Paris: Adrien-Maisonneuve, 1948.
BOUVIER, David. Patrocle ou la mémoire de l’Iliade. In: ______. Le sceptre et la lyre. L’Iliade ou les héros de la mémoire. Grenoble: Jérôme Millon, 2002. cap. 5. p. 357-414.
BURGESS, Jonathan S. Neoanalysis, orality, and intertextuality. An examination of Homeric motif transference. Oral Tradition, v. 21, n. 1, p. 148-89, 2006.
BURKERT, Walter. Mito e mitologia. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Edições 70, 1991.
CHANTRAINE, Pierre. Dictionnaire étymologique de la langue grecque. Histoire des mots. Paris: Klincksieck, 1999.
CRESPO, Emilio. Los nombres de persona de los troyanos y de los griegos en la Iliada. Clássica, v. 17/18, n. 17/18, p. 33-47, 2004/2005.
CUNLIFFE, Richard John. A lexicon of the homeric dialect. Norman: University of Oklahoma Press, 1963.
EDWARDS, Mark W. The Iliad. A commentary. Books 17-20. v. V. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
ESTRABÓN. Geografía. Traducción y notas de J. L. García Ramon y J. García Blanco. Madrid: Gredos, 1991. (Biblioteca Clásica Gredos, 159).
FINKELBERG, Margalit (org.). The Homer encyclopedia. 3 v. New Jersey: Blackwell Publishing, 2011.
GAERTNER, Jan Felix. The homeric catalogues and their function in epic narrative. Hermes, Stuttgart, v. 129, n. 3, p. 298-305, 2001.
HAINSWORTH, Bryan. The Iliad. A commentary. Books 9-12. v. III. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
HEUBECK, Alfred; HOEKSTRA, Arie. A commentary on Homer’s Odyssey. Books IX-XVI. v. II. Oxford: Clarendon Press, 1989.
HIGBIE, Carolyn. Introduction. In: ______. Heroes’ names, homeric identities. New York: Garland Publishing, 1995. p. 3-41.
HOMERO. Homeri opera. Edited by David B. Monro and Thomas W. Allen. 2 v. Oxford: Oxford University Press, 1920.
HOMERO. Ilíada. Tradução de Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Melhoramentos, 1964.
HOMERO. Ilíada. Tradução de Frederico Lourenço. Lisboa: Cotovia, 2008.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Frederico Lourenço. Lisboa: Quetzal, 2018.
JANKO, Richard. The Iliad. A commentary. Books 13-16. v. IV. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
KAMPTZ, Hans von. Homerische Personennamen. Sprachwissenschaftliche und historische Klassifikation. Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1982.
KANAVOU, Nikoletta. The names of homeric heroes. Problems and interpretations. Boston: De Gruyter, 2015. (Studies in the Recovery of Ancient Texts, 15).
KIRK, Geoffrey Stephen. The Iliad. A commentary. Books 1-4. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. v. I.
KIRK, Geoffrey Stephen. The Iliad. A commentary. Books 5-8. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. v. II.
LIDDELL, Henry George; SCOTT, Robert. Greek-English lexicon. New York: Harper & Brothers, 1883.
LIOVIĆ, Zvonko. Aspects of Poetic Etymology of Personal Names in Homer. In: WOJCIECH, Sowa; SCHAFFNER, Stefan. (ed.). Greek and Latin from an Indo-European perspective. Proceedings of the conference held at the Comenius University Bratislava, July 8th 10th 2010. München: Anja Urbanek, 2012. p. 65-80.
MASSON, Olivier. Les noms propres d’homme en grec ancien. In: EICHLER, Ernst et al (ed.). Halbband. Ein internationales Handbuch zur Onomastik. v. 1. Berlin; New York: De Gruyter Mouton, 2008. p. 706-10.
MINCHIN, Elizabeth. The performance of lists and catalogues in the homeric epics. In: WORTHINGTON, Ian (ed.). Voice into text. Orality and literacy in ancient Greece. Leiden: Brill, 1996. p. 3-20.
OLIVEIRA, Gustavo Junqueira Duarte. Identidade heroica e identidade de multidão na Ilíada. Romanitas – Revista de Estudos Grecolatinos, n. 2, p. 134-151, 2013.
PERADOTTO, John. Polytropos. The naming of the subject. In: ______. Man in the middle voice. Name and narration in the Odyssey. New Jersey: Princeton University Press, 1990. cap. 4. p. 94-119.
PERPILLOU, Jean-Louis. Les substantifs grecs en -εύς. Paris: Klincksieck, 1973. (Études et Commentaires, LXXX).
PLATÃO. A república. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 3. ed. Belém: EDUFPA, 2000.
PLATO. Respublica. In: ______. Platonis opera. Edited by J. Burnet. v. IV. Oxford: Clarendon Press, 1902.
PRIETO, Maria Helena de Teves Costa Ureña. Índice de nomes próprios. Gregos e latinos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.
PRIETO, Maria Helena de Teves Costa Ureña; TORRES, Maria Isabel Greck; ABRANCHES, Cristina Maria Negrão. Do grego e do latim ao português. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
PROCLO. Recherches sur la Chrestomathie de Proclus. Éd. A. Severyns. 4 v. Paris: Les Belles Lettres, 1963.
PSEUDO-APOLLODORUS. Apollodori bibliotheca. Edited by R. Wagner. Leipzig: Teubner, 1894.
REECE, Steve. Orality and literacy. Ancient Greek literature as oral literature. In: HOSE, Martin; SCHENKER, David (ed.). A companion to Greek literature. London: Wiley-Blackwell, 2015, p. 43-57.
RICHARDSON, Nicholas. The Iliad. A commentary. Books 21-24. v. VI. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
STRABO. Strabonis geographica. Edited by A. Meineke. Leipzig: Teubner, 1877. 3 v.
SULZBERGER, Max. Ὄνομα ἐπώνυμον. Les noms propres chez Homère et dans la mythologie grecque. Revue des Études Grecques, v. 39, n. 39-183, p. 381-447, 1926
VERNANT, Jean-Pierre. A bela morte e o cadáver ultrajado. Tradução de Elisa A. Kossovitch e João. A. Hansen. Discurso, n. 9, p. 31-62, 1978.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e sociedade na Grécia antiga. Tradução de Myriam Campello. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992.
WATHELET, Paul. Dictionnaire des Troyens de l’Iliade. Liège: Université de Liège, 1988. 2 v.
WATHELET, Paul. Les Troyens de l’Iliade. Mythe et histoire. Paris: Les Belles Lettres, 1989.
WEBBER, Alice. The hero tells his name. Formula and variation in the Phaeacian episode of the Odyssey. Transactions of the American Philological Association (1974-), v. 119, p. 1-13, 1989.
WEST, Martin L. (ed.). Greek epic fragments. Cambridge: Harvard University Press, 2003.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Tatiana Alvarenga Chanoca
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d. Autores autorizam a cessão, após a publicação, de seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, bases de dados de acesso público e similares.