Reflexões sobre tradução no De finibus de Cícero e a refutação do pensamento estoico

Autores

  • Sidney Calheiros de Lima Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v27i2.248

Palavras-chave:

Filosofia helenística, estoicismo, Cícero, tradução.

Resumo

Ambientado em uma vasta biblioteca, situada numa   uilla recentemente herdada por um jovem aristocrata romano,   o segundo diálogo do De finibus de Cícero (livros III e IV)   comporta a tarefa de discutir em latim o pensamento moral   dos antigos estoicos. No início da discussão, Cícero e Catão,   o jovem, as personagens em cena, refletem sobre as estratégias   que podem empregar para traduzir para o latim os conceitos   forjados em grego por Zenão e Crisipo. Nosso objetivo é   investigar o modo como a defesa de certo tipo de tradução   filosófica, apresentada no início do livro III, pode servir à   refutação da moral estoica empreendida pela personagem Cícero   ao longo do livro IV, uma vez que se ajusta ao projeto filosófico   do autor, que tem como meta a formação dos homens públicos   romanos.  

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Biografia do Autor

  • Sidney Calheiros de Lima, Universidade de São Paulo
    Departamentos de Letras Clássicas e Vernáculas - Área de Língua e Literatura Latina

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Publicado

2014-12-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

de Lima, S. C. (2014). Reflexões sobre tradução no De finibus de Cícero e a refutação do pensamento estoico. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 27(2), 79-94. https://doi.org/10.24277/classica.v27i2.248