Os estudos clássicos e a Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, alguns comentários históricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24277/classica.v33i2.945

Palavras-chave:

Estudos clássicos, ensino superior no Brasil, democracia.

Resumo

O artigo discute o contexto histórico da fundação da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (1985) e da revista Classica (1989), iniciando pela explicitação da perspectiva, uma história social e cultural da ciência. Volta-se para a trajetória do ensino superior no Brasil, em seguida foca nos antecedentes imediatos. A resistência democrática relaciona-se com a academia, em geral, e com os Estudos Clássicos, no Brasil. Conclui-se com breve balanço e perspectivas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

AZEVEDO, F. Nos tempos de Petrônio. Ensaios sobre a antiguidade latina. São Paulo: Marrano, 1923.

BORTOLANZA, J. Trajetória do ensino superior brasileiro? Uma busca da origem até a atualidade. In: XVII Colóquio Internacional de Gestión Universitaria, 2017. Mar del Plata, 2017.

BRANDÃO, J. L. Perspectivas de alteridade na obra de Luciano de Samósata. Classica (São Paulo), São Paulo, v. 3, n. 3, p. 137-48, 1990. DOI: https://doi.org/10.24277/classica.v3i3.602

BUARQUE DE HOLLANDA, S. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1992 [1936].

CANCLINI, N. G. Hybrid cultures: strategies for entering and leaving modernity. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1995.

CUNHA, L. A. A Universidade temporã, o ensino superior, da Colônia à Era Vargas. 3.ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2007.

DABDAB TRABULSI, J. A. Dionysisme, pouvoir et société. Bensançon: Les Belles Lettres/Alub, 1990.

FERREIRA PINTO, N.; BRANDÃO, J. L. (Org.). Cultura clássica em debate. v. 1. Belo Horizonte: UFMG/CNPq/SBEC, 1987.

FIGUEIREDO, M. F.; CHEIBUB, J. A. B. A abertura política de 1973 a 1981: quem disse o quê e quando – inventário de um debate. BIB – Boletim Informativo e Bibliográfico de Ciências Sociais, 14, p. 29-61, 1982.

FILGUEIRAS, J. M. A produção de materiais didáticos pelo MEC: da Campanha Nacional de Material de Ensino à Fundação Nacional de Material Escolar. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 33, n. 65, p. 313-35, 2013.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.

FUNARI, P. P. A. The world archaeological congress from a critical and personal perspective. Archaeologies, Blue Ridge Summit, USA, v. 2, n. 1, p. 73-9, 2006.

FUNARI, P. P. A. Paulo Duarte: pela dignidade universitária. Idéias, v. 1, n. 1, p. 155-179, 1994.

GERMANO, J. W. Estado militar e educação no Brasil (1964-1985). 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.

HAIDAR, M. L. M. O ensino secundário no império brasileiro. São Paulo: Edusp, 1972.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. Trad. B. V. Boeira e N. Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1996.

LATOUR, B. Nous n’avons jamais été modernes: essai d’anthropologie symétrique. Paris: La Découverte, 1991.

ORTIZ, F. Del fenómeno social de la «transculturación» y de su importancia en Cuba. Tomado de Contrapunteo cubano del tabaco y el azúcar. Editorial de Ciencias Sociales, La Habana, 4, p. 86-90, 1983. Revisado el 17 de Octubre de 2011: http://www.ffo.cult.cu/downloads/ortiz/Del_fenomeno_social_de_la_transculturacion.pdf.

PATTERSON, T. A social history of anthropology in the United States. Oxford & New York: Berg, 2001.

PÉCORA, A. Teatro Sacramento – A unidade teológico-retórico-política dos sermões de Antonio Vieira. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2008.

PRADO JR., C. Dialética do Conhecimento. São Paulo: Brasiliense, 1952.

RIBEIRO, D. V. Nero e o incêndio de Roma. Revista do Departamento de História, Fafich/UFMG, Belo Horizonte, v. 1, p. 62-75, 1985.

SARIAN, H. La civilisation mycénienne: continuités et ruptures. In: TREUIL, R.; DARCQUE, P.; PORSAT, J.-C.; TOUCHAIS, G. (Org.). Les Civilisations Égéennes: le Néolithique et l’Âge du Bronze de l’Anatolie aux Balkans. Paris: Presses Universitaires de France, 1989, v. 1, p. 585-93.

SCHÜLER, D. Heráclito e seu (dis)curso. 1. ed. v. 1. Porto Alegre: L&PM, 2000.

SCHÜLER, D. Teoria do romance. 1. ed. São Paulo: Ática, 1989.

SETTIS, S. The future of the ‘classical’. Cambridge: Polity Press, 2006.

SOUZA, R. F. de. A renovação do currículo do ensino secundário no Brasil: as últimas batalhas pelo humanismo (1920-1960). Currículo sem Fronteiras, 9/1, p. 72-90, 2009.

Downloads

Publicado

2020-12-31

Edição

Seção

Dossiê Classica 30 Anos

Como Citar

Funari, P. P. A. (2020). Os estudos clássicos e a Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, alguns comentários históricos. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 33(2), 239-247. https://doi.org/10.24277/classica.v33i2.945