O canto dos helenos: poesia e performance

Autores

  • Fernando Brandão dos Santos UNESP Araraquara

DOI:

https://doi.org/10.14195/2176-6436_25_12

Palavras-chave:

Gênese, Gêneros literários, Literatura grega, Antiguidade, Poesia, Canto, Poesia épica, Poesia lírica, Poesia dramática

Resumo

O presente estudo propõe uma breve reflexão sobre a gênese dos gêneros literários na Grécia Antiga. Pretendese aqui, em primeiro lugar, tirar-nos dessa “zona de conforto” quando falamos em “literatura grega” na antiguidade, pelo menos do período de Homero até o século V a. C., momento em que, de fato, a escrita consolida-se não só no continente, mas se espalha mais além, alcançando a península itálica e gerando o que hoje temos como alfabeto romano. Para tanto, examinamos alguns termos que nos parecem tão claros e que designavam outros fazeres, tais como poesia, poema, entre outros. Examinamos também questões relativas às poesias épica, lírica e dramática.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Fernando Brandão dos Santos, UNESP Araraquara

    Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara/UNESP Araraquara, SP - Brasil.

Referências

ARISTOTE. La poétique. Le texte grec avec une traduction et des notes de lecture par Roselyne Dupont-Roc, Jean Lallot; préface de Tzvetan Todorov. Paris: Editions du Seuil, 1980.

BAKER, Andrew. The Music of th Muses. Dramaturgia em Cena: Tradições e Ruptura, Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UNB, Brasília, v. 9, n. 2, p. 11-19, 2010.

BOWRA, C. M. Pindar. Oxford: Clarendon Press, 1971.

BUDELMANN, Felix (Ed.). The Cambridge Companion to Greek Lyric). Cambridge: Cambridge University Press, 2009.

CHANCELOR, Gary. Le didascalie nel texto. In: MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro greco nell’ età di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994. p. 127-146.

COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989.

CORRÊA, Paula da Cunha. Armas e Barões. A guerra na lírica de Arquíloco. São Paulo: EDUNESP, 1998.

CROTTY, Kevin. Song and Action. The Victory Odes of Pindar. Baltimore: John Hopkins University Press, 1982.

DAVID, A. P. The Dance of the Muses. Choral Theory and Ancient Greek Poetics. Oxford: Oxford University Press, 2006.

DELCOURT, Marie. L’ oracle de Delphes. Paris: Payot, 1981.

DUCHEMIN, Jacqueline. Pindare: poète et prophète. Paris: Belles Lettres, 1955.

EASTERLING, P. E.; KNOX, B. M. W. (Ed.). The Cambrige History of Classical Literature. Cambridge: Cambrige University Press, 2008. v. I: Greek Literature.

GENTILI, Bruno. Poetry and Its Public in Ancient Greece. From Homer to the Fifth Century. Trad. Inglesa de A. Thomas Cole. Baltimore; London: The Johns Hopkins University Press, 1988.

HESÍODO. Teogonia. A origem dos deuses. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1991.

HOMERI. Opera. Ed. David B. Monro et Thomas W. Allen. Oxford: Clarendon Press, 1930. v. 1.

JESUS, Carlos A. Martins de. A flauta e a lira: estudos sobre poesia grega e papirologia. Portugal: Edições Fluir Perene, 2008. Disponível em: http://www.fluirperene.com/biblioteca.html.

JONES, John. On Aristotle and Greek Tragedy. London: Chatto & Windus, 1962.

KIRK, G. S. Homer. The poet and the oral tradition. In: EASTERLING, P. E.; KNOX, B. M. W. (Ed.). The Cambrige History of Classical Literature. Cambridge: Cambrige University Press, 2008. v. I: Greek Literature, p. 42-51.

KRAUSZ, Luis S. As Musas. Poesia e divindade na Grécia arcaica. São Paulo: Edusp, 2007.

LYRA, Pedro. Conceito de poesia. São Paulo: Ática, 1986.

MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro nell’ etá di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994.

MOTA, Marcus. Nos passos de Homero: performance como argumento na Antiguidade. Dramaturgia em Cena: Tradições e Ruptura, Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UNB, Brasília, v. 9, n. 2, p. 21-56, 2010.

PARRY, Milman. L’épithète traditionnelle dans Homère; :essai sur un problème de style homérique. Paris: Belles Lettres, 1928.

PAZ, Octavio. O arco e a lira. 2. ed. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

PICKARD-CAMBRIDGE, Sir Athur. The Dramatic Festivals of Athens. 2. ed. Oxford: Clarendon Press, 1969.

SEGAL, Charles. La musique du Sphinx. Poésie et structure dans la tragédie grecque. Paris: Ed. La Découverte, 1987.

SEGAL, Charles. Veritá, tragedia e scrittura. In: MOLINARI, Cesare (Org.). Il teatro nell’ etá di Pericle. Bologna: Società Editrice il Mulino, 1994.

SNELL, Bruno. The Discovery of the Mind in Greek Philosophy and Literature. New York: Dover Publications, 1986.

TAPLIN, Oliver. Greek Tragedy in Action. London: Methuen & Co., 1978. [Reedição de 1985].

TAPLIN, Oliver. The Stagecraft of Aeschylus. The Dramatic Use of the Exits and Entrances in Greek Tragedy. Oxford: Clarendon Press, 1977.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Trad. Haiganuch Sarian. São Paulo: Difel; Edusp, 1973.

VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Duas Cidades, 1977.

VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga I e II. São Paulo: Perspectiva, 1991.

WEBSTER, T. B. L. Greek Theatre Production. 2. ed. London: Methuen, 1970.

WEST, M. L. Ancient Greek Music. Oxford: Clarendon Press, 1992.

Downloads

Publicado

2012-07-04

Edição

Seção

Dossiê Temático

Como Citar

Santos, F. B. dos. (2012). O canto dos helenos: poesia e performance. Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos, 25(1/2), 231-249. https://doi.org/10.14195/2176-6436_25_12